Dólar opera em baixa, acompanhando alívio nos mercados globais com novo recuo de Trump; Ibovespa sobe
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,46%, cotada a R$ 5,8713. Já o principal índice da bolsa de valores avançou 1,31%, aos 127.682 pontos. --
Na última sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,46%, cotada a R$ 5,8713. Já o principal índice da bolsa de valores avançou 1,31%, aos 127.682 pontos. --
Adriana Toffetti/Estadão Conteúdo
O dólar opera em queda nesta segunda-feira (14), com os mercados ainda reagindo às últimas movimentações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com seu tarifaço.
Os mais recentes capítulos dessa história, porém, trouxeram alívio para os mercados financeiros globais. Na última sexta (11), o governo americano isentou smartphones, laptops e outros eletrônicos das tarifas recíprocas aplicadas sobre mais de 180 países.
Essa decisão deixa de fora esses produtos, que são estratégicos e não são produzidos em larga escala nos EUA, sobretudo da tarifa de 145% que Trump aplicou sobre os produtos chineses, em meio a uma guerra tarifária com o país asiático.
No domingo (13), porém, Trump disse que os eletrônicos não estão sendo liberados do tarifaço, mas que integrarão uma nova categoria de tarifas.
Casa Branca está 'preocupada' com a China, mas avança em negociações com UE, diz conselheiro de Trump
Mesmo com a fala do presidente, os mercados reagem positivamente à notícia — que, além de gerar menos impactos nos preços desses produtos, também podem sinalizar uma maior disposição de Trump para negociar as tarifas, sobretudo com a China.
No primeiro pregão após a decisão dos EUA, as bolsas asiáticas fecharam em alta, as bolsas europeias caminham para o mesmo caminho e o preço do dólar recua no mundo inteiro.
Nesse sentido, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
????Dólar
Às 14h, o dólar caía 0,33%, cotado a R$ 5,8517. Veja mais cotações.
Na última sexta, a moeda americana teve baixa de 0,46%, cotada a R$ 5,8713.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,61% na semana;
ganho de 2,90% no mês; e
perda de 4,99% no ano.
a
????Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 1,03%, aos 128.993 pontos.
Na sexta, o índice teve alta de 1,05%, aos 127.682 pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
alta de 0,33% na semana;
recuo de 1,98% no mês; e
ganho de 6,15% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
O tarifaço de Trump continua repercutindo nos mercados financeiros, mas com um sentimento mais positivo tomando conta deste pregão, com o recuo do presidente americano alimentando as esperanças de novas negociações que diminuam os riscos de uma guerra comercial generalizada.
A questão para a economia global é que o aumento de tarifas traz as seguintes consequências:
➡️ As tensões crescentes entre os países, principalmente China e EUA, elevam as incertezas globais com o futuro da economia.
➡️ Mais tarifas tornam os produtos que chegam aos países mais caros, o que contribui para um aumento da inflação.
➡️ Com os preços altos, o mercado teme que aconteça uma redução nos níveis de consumo da população, além de uma queda no comércio internacional.
➡️ Esse cenário nas maiores economias do mundo eleva os temores por um período de recessão global.
Nesta segunda, alguns dados macroeconômicos também chamam a atenção dos mercados.
Na China, as exportações em março cresceram 12,4% em relação ao ano anterior — o maior nível em cinco meses — superando com folga a expectativa de crescimento de 4,4% prevista em uma pesquisa da Reuters com economistas. Em janeiro e fevereiro, as exportações haviam crescido 2,3%.
A forte alta nas exportações é consequência das tarifas impostas por Trump, que fizeram empresários acelerarem seus negócios e retirarem produtos da China antes que as taxas entrassem em vigor.
Não á toa, a intensificação da guerra comercial entre China e EUA levou a uma piora nas perspectivas para as fábricas e o crescimento da segunda maior economia do mundo.
Já no Brasil, mesmo em meio ao tarifaço, o comércio com os EUA bateu recorde no primeiro trimestre deste ano, com o país mais importando produtos dos americanos do que exportando.
De acordo com a edição do Monitor do Comércio Brasil-EUA, publicação trimestral da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), a corrente de comércio entre os dois países alcançou US$ 20 bilhões no primeiro trimestre de 2025 — o maior valor já registrado para o período desde o início da série histórica.
O crescimento foi de 6,6% em relação ao mesmo trimestre de 2024.
*Com informações da agência de notícias Reuters
Adriana Toffetti/Estadão Conteúdo
O dólar opera em queda nesta segunda-feira (14), com os mercados ainda reagindo às últimas movimentações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com seu tarifaço.
Os mais recentes capítulos dessa história, porém, trouxeram alívio para os mercados financeiros globais. Na última sexta (11), o governo americano isentou smartphones, laptops e outros eletrônicos das tarifas recíprocas aplicadas sobre mais de 180 países.
Essa decisão deixa de fora esses produtos, que são estratégicos e não são produzidos em larga escala nos EUA, sobretudo da tarifa de 145% que Trump aplicou sobre os produtos chineses, em meio a uma guerra tarifária com o país asiático.
No domingo (13), porém, Trump disse que os eletrônicos não estão sendo liberados do tarifaço, mas que integrarão uma nova categoria de tarifas.
Casa Branca está 'preocupada' com a China, mas avança em negociações com UE, diz conselheiro de Trump
Mesmo com a fala do presidente, os mercados reagem positivamente à notícia — que, além de gerar menos impactos nos preços desses produtos, também podem sinalizar uma maior disposição de Trump para negociar as tarifas, sobretudo com a China.
No primeiro pregão após a decisão dos EUA, as bolsas asiáticas fecharam em alta, as bolsas europeias caminham para o mesmo caminho e o preço do dólar recua no mundo inteiro.
Nesse sentido, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta.
Veja abaixo o resumo dos mercados.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
????Dólar
Às 14h, o dólar caía 0,33%, cotado a R$ 5,8517. Veja mais cotações.
Na última sexta, a moeda americana teve baixa de 0,46%, cotada a R$ 5,8713.
Com o resultado, acumulou:
alta de 0,61% na semana;
ganho de 2,90% no mês; e
perda de 4,99% no ano.
a
????Ibovespa
No mesmo horário, o Ibovespa subia 1,03%, aos 128.993 pontos.
Na sexta, o índice teve alta de 1,05%, aos 127.682 pontos.
Com o resultado, o Ibovespa acumulou:
alta de 0,33% na semana;
recuo de 1,98% no mês; e
ganho de 6,15% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
O tarifaço de Trump continua repercutindo nos mercados financeiros, mas com um sentimento mais positivo tomando conta deste pregão, com o recuo do presidente americano alimentando as esperanças de novas negociações que diminuam os riscos de uma guerra comercial generalizada.
A questão para a economia global é que o aumento de tarifas traz as seguintes consequências:
➡️ As tensões crescentes entre os países, principalmente China e EUA, elevam as incertezas globais com o futuro da economia.
➡️ Mais tarifas tornam os produtos que chegam aos países mais caros, o que contribui para um aumento da inflação.
➡️ Com os preços altos, o mercado teme que aconteça uma redução nos níveis de consumo da população, além de uma queda no comércio internacional.
➡️ Esse cenário nas maiores economias do mundo eleva os temores por um período de recessão global.
Nesta segunda, alguns dados macroeconômicos também chamam a atenção dos mercados.
Na China, as exportações em março cresceram 12,4% em relação ao ano anterior — o maior nível em cinco meses — superando com folga a expectativa de crescimento de 4,4% prevista em uma pesquisa da Reuters com economistas. Em janeiro e fevereiro, as exportações haviam crescido 2,3%.
A forte alta nas exportações é consequência das tarifas impostas por Trump, que fizeram empresários acelerarem seus negócios e retirarem produtos da China antes que as taxas entrassem em vigor.
Não á toa, a intensificação da guerra comercial entre China e EUA levou a uma piora nas perspectivas para as fábricas e o crescimento da segunda maior economia do mundo.
Já no Brasil, mesmo em meio ao tarifaço, o comércio com os EUA bateu recorde no primeiro trimestre deste ano, com o país mais importando produtos dos americanos do que exportando.
De acordo com a edição do Monitor do Comércio Brasil-EUA, publicação trimestral da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), a corrente de comércio entre os dois países alcançou US$ 20 bilhões no primeiro trimestre de 2025 — o maior valor já registrado para o período desde o início da série histórica.
O crescimento foi de 6,6% em relação ao mesmo trimestre de 2024.
*Com informações da agência de notícias Reuters